Feira Tecnológica no Centro Nacional de Inovação Jurídica destaca o papel da tecnologia no futuro da Justiça

No passado dia 26 de setembro, o Centro Nacional de Inovação Jurídica (CNIJ) acolheu a Feira Tecnológica, um evento que contou com a participação das empresas DevScopeVertiCare, Altice,  Microsoft e Affine by NeuralShift.

A inovação jurídica exige a capacidade de reunir diferentes saberes, jurídicos e tecnológicos, em torno de um objetivo comum: tornar a Justiça mais célere, eficaz e próxima dos cidadãos. Foi com este espírito que o CNIJ convidou estas empresas a partilhar as soluções que estão a desenvolver e que poderão ser colocadas ao serviço de todos os que administram a Justiça em nome do Povo.

Estamos convictos de que, num futuro próximo, estas soluções contribuirão de forma decisiva para enfrentar os desafios da morosidade processual e reduzir o desgaste sentido diariamente por oficiais de justiça, magistrados, advogados, notários e solicitadores.

O CNIJ continuará a criar as pontes necessárias para que o conhecimento flua entre o setor jurídico e o tecnológico, unindo a experiência prática e a inovação em prol de um sistema de Justiça mais moderno, acessível e eficiente.

Uma verdadeira reforma da Justiça só será possível se assentar numa base sólida, construída a partir das necessidades reais dos seus profissionais e utilizadores, e não apenas através de reformas de gabinete. O caminho para uma Justiça mais eficiente começa no terreno, ouvindo, experimentando e inovando.

Para o coordenador-adjunto do CNIJ, Hélder de Sousa Semedo, “juntar no mesmo espaço os diversos atores da Justiça, magistrados judiciais, magistrados do Ministério Público, professores universitários e estudantes da área do Direito, cumpre plenamente o propósito do Centro, que é promover a articulação entre todos os stakeholders, tendo por base a integração da Inteligência Artificial e das novas tecnologias ao serviço de uma Justiça mais célere e eficaz.”

Hélder de Sousa Semedo sublinhou ainda que este evento representa o culminar de seis meses de trabalho intenso, durante os quais foi possível derrubar barreiras burocráticas e aproximar o setor da Justiça das empresas tecnológicas. “Conseguimos colocar a Justiça em articulação direta com quem produz as ferramentas que podem, num futuro próximo, mudar profundamente a perceção que temos da nossa sociedade e da forma como a Justiça é administrada.”, acrescentou.

 

Texto: CNIJ